DEMOCRATA CRISTÃOS DO BRASIL! Em apenas duas semanas, perdemos Dois Líderes! Dois Democrata Cristãos! Dois Irmãos!
ROBERTO LOPES E JOÃO PEIXOTO Vice Presidentes Nacionais da DC para o Norte e Sul-Sudeste do Brasil! O único consolo é que agora, na Eternidade, ao lado de Deus, velam por nós! Sejamos dignos deles e para eles! Sempre e para sempre!
ROBERO LOPES E JOÃO PEIXOTO, ESTAMOS JUNTOS!
Caminhando Juntos! Sonhando Juntos! Enfrentando Juntos! Vencendo Juntos!
AGORA, NA VIDA, E DEPOIS, NA ETERNIDADE!
Brasília. 5 de outubro de 2020
JOSÉ MARIA EYMAEL
PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA DO DIRETÓRIO NACIONAL
NOTA OFICIAL DE PESAR
Como Presidente Nacional da Democracia Cristã – DC e em nome da Comissão Executiva do Diretório Nacional, venho através desta NOTA OFICIAL DE PESAR, cumprir, intensamente consternado, o doloroso dever de comunicar ao Brasil e aos Democrata Cristãos brasileiros, o falecimento na data de hoje, no Rio de Janeiro – RJ, do Vice-Presidente Nacional para Região Sul-Sudeste da Democracia Cristã – DC e Presidente da Democracia Cristã no Estado do Rio de Janeiro, Deputado Estadual João Peixoto.
Apresentando à sua esposa, Bernadete Maria Urbano Peixoto, e familiares, o nosso profundo sentimento de pesar, rogamos a Deus que a eles conceda a graça do consolo.
Ressaltando a liderança do Deputado João Peixoto e sua história de vida na Democracia Cristã do Brasil e no Estado do Rio de Janeiro, ouvida a Comissão Executiva do Diretório Nacional, declaro LUTO OFICIAL de três dias entre os Democrata Cristãos do Brasil.
Brasilia, 30 de Setembro de 2020
Deputado Federal Constituinte
José Maria Eymael
Presidente
Comissão Executiva do Diretório Nacional
A imagem publica que goza junto aos seus eleitores, filiados e simpatizantes a Democracia Cristã, de um partido com propostas sérias e concretas para o Brasil vem, além de seu real compromisso com o desenvolvimento da nação brasileira expressa na Constituição que ajudou a construir, nas propostas de seus candidatos e candidatas sempre presentes nas eleições de todo país. De seu presidente e líder maior, Constituinte José Maria Eymael postulante em eleições passadas à Presidência da Republica, àqueles que nessas eleições serão postulantes a cadeiras nas varias câmaras de vereadores por todo Brasil, assim como seus candidatos aos executivos municipais.
Corrida que começou neste último domingo, 27, e terá seu ápice no próximo dia 15 de novembro, Dia da Proclamação da Republica, com o seu segundo turno, nas cidades com mais de 200 mil eleitores, marcado para o dia 29 de novembro.
A verdadeira festa da Democracia que celebra a liberdade e a paz entre os homens se dá em função da realização de eleições livres e justas, sendo o maior valor de qualquer nação democrata. Democracia Cristã: um só povo, uma só nação!
O filósofo Jacques Maritain nasceu em Paris, no ano de 1882, em uma família republicana. Seus pais eram Paul Maritain e Geneviève Favre, que curiosamente não o quiseram batizar.
Maritain fez os estudos secundários no famoso Liceu Henri IV e, mais tarde, estudou filosofia na Universidade de Sorbonne (1905), onde prevalecia uma orientação positivista e ateísta. Fez dois anos de estudos de biologia (1906 – 1908) em Heidelberg, com Hans Driesch. Lá ele conheceu o poeta Charles Péguy e Raissa Oumansoff, uma imigrante judia cheia de intensa inquietude pela verdade, com a qual contrai matrimonio civil em 1904, na cidade de Berlim.
Maritain não encontrou no cientificismo da Universidade Sorbonne as respostas para as suas inquietudes existenciais, o que o fez sintonizar seu pensamento com o de sua esposa Raissa Seguindo o conselho do seu comum amigo Peguy, ambos seguem cursos com Henri Bergson, e apreendem dele o “sentido do absoluto”, que será incorporado na peculiar metafísica “maritainiana”. Mas tarde conhece Leon Bloy, que o aproxima da Igreja Católica a ponto de converter o casal ao catolicismo e se tornar seu padrinho de batismo.
O monge dominicano Humbert Clérissac despertou o entusiasmo do casal pela obra de São Tomás de Aquino, e, ao estudar o pensamento de São Tomás, ambos afirmaram ter encontrado a confirmação de suas ideias. Depois de estudar a São Tomás, ele passa a Aristóteles. Em 1912, Maritain começou a ensinar no Colégio Stanislas, do Institute Catholic de Paris.
Em 1917 ele é convidado por alguns bispos franceses a escrever para universidades católicas e seminários (Elementos de Filosofia, 1920).
Em 1933 ele se torna o professor do Instituto Pontifício de Estudos Medievais da Universidade de Toronto. Ele também ensina nas Universidades de Columbia, Princeton e Chicago.
Graças a sua influência, ele teve contato com os círculos internos da Ação Francesa e participou da fundação da Revista Universal. Mas Maritain termina rejeitando as teorias modernistas e a democracia-liberal, no seu livro, Antimodernismo, de 1922.
Ele tenta defender a Ação Francesa em contato com Emmanuel Munier e o seu personalismo, porém, vê-se forçado a aprofundar os seus conhecimentos no pensamento político e social que manifesta em Humanismo Integral – Problemas Temporais e Espirituais de um Novo Cristianismo.
Com isso, ele passa a ser um defensor do partido Democrata Cristão, mas defendendo a participação de todas as vertentes cristãs e não somente o catolicismo.
Seu pensamento tem tido certa repercussão na América Latina, onde o “maritanismo” foi importante para as democracias-cristãs. Entre os autores influenciados por suas ideias estão Gabriela Mistral, Victoria Ocampo, Esther de Cárceres, Alceu Amoroso Lima, Gustavo Corção e Mário de Andrade.
Durante a Segunda Guerra, Maritain permaneceu nos EUA e opôs-se ao regime de Vichy. De 1945 a 1948, foi embaixador da França no Vaticano.
A partir de 1961, Jaques Maritain viveu com os “Pequenos Irmãos de Jesus” em Toulouse, onde morreu em 1973, tendo sido enterrado ao lado de sua esposa, Raissa, em Kolbsheim.
Konrad Hermann Joseph Adenauer nasceu na cidade de Colônia, no norte da Alemanha, em 1876. Filho de pais humildes, o jovem Konrad foi um jovem determinado e só dessa maneira conseguiu concluir a faculdade de direito.
Entrou para a política alemã e chegou a ser nomeado prefeito de sua cidade em 1917. Após seu casamento, Adenauer, um católico fervoroso, filiou-se ao partido católico e foi eleito deputado federal.
Com a ascensão do nazismo e de Adolf Hitler, Konrad Adenauer passou para oposição e foi obrigado a deixar o cargo. Adenauer foi preso duas vezes pela Gestapo, a polícia política do nazismo. A primeira foi em 1934 e depois novamente em 1944, sendo Adenauer enviado para a prisão de Brauweiler, de onde foi libertado quando as tropas aliadas invadiram a Alemanha.
Quando a guerra termina, os americanos reintegram Adenauer no cargo de prefeito de Colônia, cargo que os alemães chamam de “burgomestre”, mas os britânicos demitem-no pouco tempo depois, quando a cidade passa a estar sob o seu comando. Com essa demissão, Adenauer fica mais livre para se dedicar à criação da União Democrata-Cristã (CDU), esperando unificar os alemães protestantes e católicos num único partido.
Em 1949, aos 73 anos, torna-se o primeiro Chanceler da República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental). Permanece na função durante 14 anos. Aquele que tinha sido o burgomestre mais jovem da história da Alemanha será também o seu chanceler mais idoso. Sob a sua liderança, a Alemanha Ocidental torna-se uma democracia estável, reconcilia-se com os países vizinhos e recupera alguma da sua soberania com a integração na comunidade euro-atlântica emergente (NATO e Organização Europeia de Cooperação Econômica).
Konrad Adenauer foi um grande defensor da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, lançada com a Declaração Schuman, a 9 de maio de 1950, e também do posterior tratado que criou a Comunidade Econômica Europeia, em março de 1957.
Para Adenauer, a unidade europeia era essencial para uma paz e uma estabilidade duradouras. Foi por isso que não se poupou a esforços para promover a reconciliação da Alemanha com os antigos inimigos, sobretudo a França. Em 1963, o Tratado do Eliseu, também conhecido como Tratado da Amizade selou a reconciliação com a França e proporcionou uma base sólida para as relações que puseram termo a séculos de rivalidade entre os dois países.
Mentor de Helmut Kohl, que por sua vez foi o mestre e inspirador da atual chanceler alemã Ângela Merkel, Konrad Adenauer morreu em outubro de 1963. Seu legado para a Democracia Cristã é gigantesco, bem como para a recuperação da Alemanha e da paz na Europa. Em 2003 ele foi eleito, por voto popular, como o maior cidadão alemão de todos os tempos.
Alcide de Gaspari foi um dos maiores políticos do século XX. Nascido na região do Trentino, Itália, em 1881, De Gasperi promoveu repetidas iniciativas para a unificação da Europa Ocidental, colaborando na realização do Plano Marshall, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Europeia, principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, e criando estreitos laços econômicos com outros países europeus, em especial com a França. Apoiou ainda o Plano Schuman para a fundação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e contribuiu para desenvolver a ideia de uma política europeia comum de defesa.
Católico fervoroso, De Gaspari apoiou os esforços do Vaticano para conseguir uma paz negociada e colocar um fim à primeira guerra mundial em 1918. No mesmo ano De Gasperi figura como co-fundador do Partido Popular Italiano (Partito Popolare Italiano – PPI), pelo qual é eleito deputado em 1921.
Porém, com o aumento do poder dos fascistas no governo de coligação liderado por Mussolini, que recorrem abertamente à violência e à intimidação contra o PPI, o partido é ilegalizado e dissolvido em 1926. De Gasperi é preso em 1927 e condenado a quatro anos de prisão.
Sua prisão durou 18 meses. Ele foi libertado graças à intervenção do Vaticano, que lhe concede asilo e onde trabalha 14 anos como bibliotecário da Santa Sé.
Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, em 1939, ele foi um dos mais ativos na resistência contra o fascismo. Foi durante esse conflito que ele escreveu o texto chamado “Ideias para a Reconstrução”, onde foram colocados os ideais que inspiraram o manifesto para a fundação do Partido da Democracia Cristã, que ocorreu secretamente em 1943.
Após o colapso do fascismo, De Gasperi mantém-se na liderança do partido e assume o cargo de Primeiro-Ministro italiano entre 1945 e 1953, em oito governos consecutivos.
Alcide De Gasperi defendia que a Segunda Guerra Mundial tinha ensinado a todos os europeus que “o futuro não seria construído através da força, nem do desejo de conquista, mas sim mediante a aplicação paciente do método democrático, o espírito construtivo da concórdia e o respeito pela liberdade”.
Foram estas as palavras que proferiu ao receber, em 1952, o premio Carlos Magno pelo seu empenho na defesa da causa europeia. Esta visão explica a sua rápida resposta ao apelo feito por Robert Schuman a 9 de maio de 1950 em prol de uma Europa integrada.
Durante as primeiras etapas do caminho para a integração europeia, Alcide De Gasperi desempenha o papel de mediador entre a Alemanha e a França, que tinham estado divididas por quase um século de guerra. Nos últimos anos da sua vida ele é também uma força inspiradora no processo de criação da Comunidade Econômica Europeia. Embora ele não tenha vivido o suficiente para ver a sua concretização, sua contribuição foi amplamente reconhecida por ocasião da assinatura dos tratados de Roma, em 1957.
Alcide De Gasperi morreu em agosto de 1954, no Trentino, sua amada região italiana.
Por toda sua imensa contribuição política para a Democracia, a paz e a reconstrução europeia, Alcide De Gaspari ficou conhecido como um dos “pais da Europa moderna”.
A Democracia Cristã no Brasil tem o orgulho de contar como seu principal fundador Antonio Ferreira Cesarino Júnior, nascido à 16 de março de 1906 e falecido em 10 de março de 1992. Formado na Faculdade do Largo de São Francisco – uma referência no direito em todo o Brasil – e fundador do Partido Democrata Cristão no Brasil, Cezarino Júnior foi um dos mais importantes juristas e docentes da Universidade de São Paulo (USP).
Também foi o precursor do direito do trabalho no Brasil, com a publicação dos primeiros livros sobre o tema: “Direito Social Brasileiro” (1940) e “Direito Processual do Trabalho” (1942). Inovou na educação jurídica, organizando cursos na disciplina do direito do trabalho,
Com grande atuação política, no ano de 1945 ele fundou o Partido Democrata Cristão no Brasil (PDC) depois de uma viagem a Europa devastada pela II Grande Guerra e onde viu a reconstrução proposta pela Democracia Cristã na Itália, país onde o partido surgiu sob a liderança de Alcide de Gaspari, e também na Alemanha com Conrad Adenauer.
Antonio Cezarino Júnior foi convidado pelo então presidente Getúlio Vargas para discursar no dia do lançamento da CLT.
Cesarino Júnior, como ficou mais conhecido, enfrentou inúmeros problemas pelo fato de ser negro em um país que, mesmo que veladamente e ainda hoje, cultiva o preconceito racial. No entanto isso não o impediu de fazer história, participando ativamente da vida política do Brasil. Da qual se retirou mais tarde para se dedicar a vida acadêmica, tendo realizado em 1954, em São Paulo, o Primeiro Congresso Mundial de Direito do Trabalho (OIT).
Anos antes, como primeiro professor de direito do trabalho no Brasil, ele fundou em 1938 o Departamento de Direito Social (atualmente Departamento de Direito do Trabalho e da Seguridade Social).
Cesarino Júnior foi mais que um lutador pelos direitos dos trabalhadores e da igualdade de oportunidades. Ele é ícone para os negros do Brasil, pois mostrou sua garra e determinação para vencer as dificuldades e, assim como outros que com seu exemplo, dedicaram suas vidas a uma causa e superaram grandes obstáculos.
Nessa sexta-feira passada uma excelente noticia animou os brasileiroa, já entrou em fase de testes uma vacina contra a Covid-19 feita pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca essa é a mais adiantada no mundo e, também, a mais avançada em termos de desenvolvimento. A declaração foi dada nesta sexta-feira (26) por Soumya Swaminathan, cientista. Segundo a pesquisadora, uma outra vacina em fase de testes, idealizada pela emprensa Moderna, “não está muito atrás” da potencial imunização da AstraZeneca. Os dois projetos estão entre as mais de 200 vacinas candidatas contra a Covid-19, das quais 15 já entraram na fase de testes clínicos, em humanos. A boa noticia para nós brasileiros é que a vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford está na fase 3 de desenvolvimento – última fase antes da aprovação e distribuição – e começou a ser testada nesta semana em voluntários brasileiros, em um estudo liderado no país pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Quem sabe na lista do Papai Noel desse ano, não conste essa tão necessária vacina. Estamos todos na torcida!