“O Senhor é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras. Todas as tuas obras te renderão gracas, Senhor; e os teus santos te bendirão… (Sl. 145.9 – 12)”. Deus é amor, até as crianças sabem disso.
Essa verdade não pode ser escondida para não parecer nentira: somos obra do Deus Altíssimo, façamos isso notório entre as criaturas!
É necessário ser forte para amar como somos amados. Isto é um antigo mandamento que requer, dos novos nascidos em Cristo, atitudes novas todos os dias. Em Cristo a vida é outra, é caminhar com compromisso, isso não se adia nem se transfere, não pode parar. Nesse caminho comum não cabe a indiferença, o desrespeito ao outro. Essa conduta revela desprezo pelo “conhecimento de Deus”.
É incoerente, é inconsistente autodeclar-se amado por Deus mas viver no império das suas fraquezas, “uma disposição mental reprovável, para praticar inconveniências (Rm. 1.28)”.
Ser forte é ter coragem para amar quem não te ama. Amar não é fugir do próximo, fingir distante, diminuindo ou apagando sua luz para não ser visto, escondendo-se no abajur das comodidades, vidros escuros, muros altos… lugares indisponíveis ao próximo, parecem trevas para os de fora, não é possível ver o outro. Decididamente, não foi assim que Jesus andou entre nós. I João 2. 4 – 11.
É hora de cuidados, segurar a mão do outro, evitar tropeços para não ser tropeço – Mateus, 18.6 e 21-22. De fato, o servo Senhor Natal instalou uma ética desconcertante no convívio humano, “Não te digo que até sete vezes, (a perfeição imaginária) mas até setenta vezes sete”.
Enquanto houver Natal há esperança entre nós, podemos ser melhores!
Fraterno abraço.