Portugal viu nos ano 1970 a derrubada do regime político que ficou conhecido como “Estado Novo”, implantado por Antônio Salazar.
Marcado como um regime autoritário, em que alguns historiadores elencaram alguns elementos fascistas, sua duração foi de 41 anos (1933-1974).
O regime caiu com a chamada “Revolução dos Cravos”, também conhecida em Portugal como “Revolução de 25 de Abril”, quando uma junção de um movimento militar, que lutava por melhores condições para o exército, aliado à população descontente com as guerras coloniais portuguesas no continente africano, criaram a “Junta de Salvação Nacional” e depuseram o regime em vigor e chamaram uma nova assembleia constituinte.
Com este cenário, ainda em 1974, foi criado o Centro Democrático Social – Partido Popular (CDS-PP), sob a liderança do destacado democrata cristão, Diogo Freitas do Amaral. Com ele estava Adelino Amaro da Costa, cofundador do referido Centro Democrático Social (CDS) e ex-ministro da Defesa, que foi também um político democrata cristão proeminente. Foi graças à ação conjunta de Freitas do Amaral e de Amaro da Costa que o CDS, durante a década de 1970, obteve os seus resultados eleitorais mais expressivos, tornando-se num dos partidos mais importantes da democracia portuguesa. Também o atual Partido Social Democrata possui algumas características democratas-cristãs.
Mas, um fato curioso é que o CDS-PP, apesar das suas características democrata-cristãs, não é membro da Internacional Democrata Centrista, que reúne os partidos democrata-cristãos e os partidos de ideologia de centro-direita e de centro (ao contrário do CDS, o PSD é membro desta organização política internacional.
Também o Partido da Democracia Cristã (PDC) existiu em Portugal desde 1974 até 2004, quando o partido foi extinto. Uma das principais figuras do PDC foi famoso político português Sanches Osório.
Atualmente o mais popular e principal defensor da Democracia Cristã em Portugal é Cláudio Anaia, líder dos Socialistas Católicos, ativista em movimentos sociais contra a pobreza e na defesa de doentes. Ele é mandatário nacional dos movimentos pró-vida contra o aborto e eutanásia, além de ser contra a liberação das drogas.